EPS torna as construções mais rápidas e econômicas

Confira cinco maneiras de aproveitar o poliestireno expandido e ganhar em economia e produtividade. Veja, ainda, cases que comprovam a eficiência das soluções

poliestireno expandido (EPS ou “isopor”) pode ser um forte aliado em obras que buscam seguir o cronograma e obter máxima economia de recursos financeiros, assegurando a qualidade final. O material apresenta particularidades que, quando aproveitadas da maneira adequada, proporcionam ganhos econômicos e de produtividade. É o caso, por exemplo, das lajotas em EPS que reduzem o peso das lajes e, também, dos painéis monolíticos que permitem construções rápidas e seguras. Veja, na lista a seguir, cinco situações em que o uso do poliestireno expandido gera esses benefícios.

1 – Shafts em EPS

 

Os shafts de poliestireno expandido eliminam a necessidade do chapisco, podendo receber o revestimento diretamente sobre sua superfície. A exclusão dessa etapa torna a obra mais rápida, além da economia proporcionada na aquisição de insumos. A instalação também é beneficiada pela versatilidade do EPS, que simplifica a realização de eventuais ajustes nas peças para adequação às geometrias variadas, evitando resíduos. Em manutenções futuras na tubulação protegida pelo shaft, o EPS pode ser recortado para liberar o acesso e recolocado posteriormente ao fim do trabalho. Essa facilidade reduz o desperdício, evita o custo com novos materiais, além de resultar numa obra limpa.

O produto foi empregado no projeto Residencial Sinai, em São José dos Campos (SP), incorporado e executado pela Esdras Construtora. Fornecido pelo Grupo Isorecort, o sistema representou ganhos econômicos de 25% se comparado ao drywall.

2 – Lajes com lajotas em EPS

 

A construção civil brasileira já incorporou as lajotas em EPS como elemento inerte nas lajes. A leveza do material reduz de maneira considerável o peso das lajes, influenciando diretamente nas colunas, vigas e fundações da edificação. Contrapondo as lajotas cerâmicas com as em EPS, ambas do tipo H8, a primeira tem 20 cm de comprimento e são necessárias cinco delas para vencer um vão linear de 1 m — totalizando 13,65 kg. No caso da alternativa em poliestireno expandido, uma única peça pode ter 1 m linear e pesar somente 0,264 kg. Com isso, o projetista consegue dimensionar estruturas mais simples e que consomem menos materiais (aço e concreto).

Os benefícios financeiros são observados também durante os trabalhos no canteiro. As lajotas são transportadas com facilidade até a cobertura e não quebram, como ocorre com as peças cerâmicas.

A solução foi aproveitada na construção de novos blocos do Centro Universitário Toledo (UniToledo), em Araçatuba (SP). Essa escolha permitiu que as obras fossem executadas sem interromper as atividades acadêmicas realizadas nos demais edifícios.

3 – Painéis monolíticos em EPS

 

Sistema composto por núcleo de poliestireno expandido envolto por duas malhas de aço eletrossoldadas entre si, o painel monolítico permite a execução de empreendimentos com até quatro pavimentos sem a necessidade de estruturas auxiliares – se empregado como fechamento, não tem limite de altura. A solução tem montagem bastante rápida, finalizada com a projeção da argamassa – atividade igualmente veloz.

É o que aconteceu em um complexo de galpões industriais em construção em São Bernardo do Campo (SP). A obra utilizou o Monopainel® para a composição de um sistema misto de fechamento das paredes. A economia alcançada foi de 50%, se comparada com o valor do pré-moldado de concreto.

4 – Nivelamento de piso com EPS

 

O EPS vem ganhando espaço no nivelamento de pisos, já que apresenta muitas vantagens sobre as opções convencionais (argila expandida, blocos vazados, entre outros). É uma alternativa leve, que não exerce cargas elevadas quando empregada nos pavimentos acima do térreo. Além disso, tem a capacidade de se adequar aos mais variados layouts, sejam eles retos ou curvos. A presença de pilares no ambiente também é facilmente vencida.

A solução foi especificada no projeto da nova unidade do hospital A.C. Camargo Câncer Center, localizado em São Paulo (SP). A escolha pelo poliestireno expandido respondeu à exigência de baixo peso sobre as lajes, e de uma obra mais rápida que gerasse poucos resíduos. Na edificação, foram usados blocos de EPS com 18 kg/m³ 4F em todos os 17 pavimentos (14 mil m²).

5 – Fôrmas em EPS

 

O EPS pode ser aproveitado na confecção das fôrmas utilizadas na modelagem de peças arquitetônicas de concreto. A facilidade em moldar o material o torna particularmente interessante para as estruturas com formas orgânicas ou que tenham detalhes mínimos e inclinações negativas. Sua única concorrente nesse mercado é a fôrma de resina, excessivamente cara para a baixa quantidade possível de repetições.

Prova do alto desempenho das fôrmas de poliestireno expandido é a complexa obra do campo de testes de ônibus e caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, executada no município de Iracemápolis (SP). Com investimentos de R$ 90 milhões, o projeto demandou precisão de 5 mm ao longo de trechos médios de 300 m de pistas de concreto pré-fabricado, moldado em placas de EPS usinadas.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.

 

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